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O CORPO FEMININO, O CONSUMO E O MAL-ESTAR NA CONTEMPORANEIDADE


 

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  1. INTRODUÇÃO

     

 

“ O corpo não é mais um destino ao qual nos abandonamos, ele é um objeto que fabricamos à nossa maneira” (LE BRETON, 1990, p.247). Cada vez mais ele assume um papel fundamental na contemporaneidade, inclusive quando moldamos o corpo ao nosso desejo com a expectativa de sermos belos, aceitos por amigos e parceiros. Pode-se enfatizar que o individualismo contemporâneo se caracteriza através dessa estreita relação dual entre homem e corpo, fortalecendo o imaginário narcísico, onde as academias, os cosméticos, técnicas cirúrgicas e suplementos vitamínicos contribuem para a formação desse homem contemporâneo.

 

Nesse sentido, o corpo passa a ser, na contemporaneidade, uma construção social e psíquica que encarna a saúde, juventude e beleza, enfim o culto sagrado ao corpo que pode ser modelado e que constitui como fonte de prazer e felicidade. É um corpo capital em que os investimentos são volumosos ancorados por uma indústria de cosméticos e de aparência que faz com que o sujeito, muitas vezes, tente preencher o vazio da finitude e imperfeição humana.

 

A partir desses conflitos entre o corpo e o sujeito na atualidade, surge meu interesse pelo discurso do corpo feminino. Nasci nos anos 60, onde as mudanças sociais eram significativas com o aparecimento dos movimentos feministas, o amor livre, o divórcio e a juventude vivia a moda psicodélica da paz e o amor como também as reivindicações para um mundo melhor, clamando por uma liberdade de expressão e cidadania.

 

Cresci numa família em que as mulheres eram independentes financeiramente e profissionalmente, mas ainda persistia o pensamento em conquistar um homem com seus predicados de beleza com também serem prendadas para desempenhar os papéis de esposa e mãe. Na época da minha mãe e tias, ser “inteligente” ou “independente” para a mulher era tabu ou obra do acaso. Por isso esse modo vanguardista de ser das mulheres da minha família, me deixava dividida em ser o protótipo de beleza como padrão da época ou insistir ser “inteligente” ou “boa profissional”.

 

Diante das situações tão contraditórias das mulheres das mulheres da minha família, a angústia tomou conta de mim desde a infância (“Ser ou não ser, eis a questão?) e se fez representar por oscilações de peso na infância e, principalmente na adolescência. Passei muito tempo fazendo regimes, jejuns, vibrava com o manequim 36 e 38 das roupas, depois de muito sacrifício para emagrecer. Fui também maníaca de academia e pratiquei bulimia para fazer as pazes com meu corpo, mas adoeci psiquicamente, pois não aguentava mais a oscilação entre ser gorda e magra. Fui fazer análise e psicologia como profissão, abandonei o compasso, a régua T da arquitetura e uma vida talvez promissora de “patricinha”. Fiz um mergulho dentro de mim, revelei sentidos outros que estavam adormecidos, inconscientemente. Descobri que a mania de ser magra a todo custo é querer ser aceita pelas pessoas e estar de acordo com as expectativas da sociedade que estabelece padrões rigorosos, desrespeitando nosso metabolismo e nossas condições financeiras quanto ao consumo desenfreado de fórmulas mágicas para ser bela. Na maioria das vezes não alcançamos resultados, mas a indústria da beleza contabiliza milhões de reais.

 

Nisso, comecei a observar que o corpo não se dissocia do sujeito, ele é sua representação. Isso fica mais evidenciado nos anos 60 e, principalmente 70, quando o corpo passa a representar o jeito de ser do indivíduo, a vivência de sua sexualidade e ideais. O corpo, especialmente feminino, se torna mais explorado pela mídia e moda, valorizando os atributos físicos femininos como instrumento de conquista e moldados em roupas e produtos de beleza que representam a magreza, os cabelos louros e lisos como padrões de beleza, juventude e saúde.

 

Evidentemente, as primeiras observações feitas sobre a relação sujeito e corpo, de maneira mais sistematizada, foram observadas no meu trabalho como psicanalista e psicóloga e se constituíram o objeto de trabalho da minha dissertação de mestrado.

 

 2-O MAL - ESTAR NA CONTEMPORANEIDADE

 

 

 

Freud, em seu artigo Totem e Tabu (1921), descreve a passagem da natureza à cultura. É “O Mito da Horda Primitiva” que marca sua existência por apresentar um pai onipotente, possuidor de todas as mulheres e de uma vontade absoluta, considerado o líder dos machos humanos. Esse pai é assassinado pelos filhos com o intuito tomarem o lugar e o poder do pai. A partir desse parricídio, pode-se dizer que é constituído uma nova organização social que marca a origem da civilização. O tabu do incesto surge aí como a primeira lei que fundamenta a sociedade.

 

O texto “O Mal-Estar da Civilização” escrito por Freud em 1930, define a civilização como tudo aquilo que separa o homem de sua natureza e engloba o controle que ele pode ter sobre seu ambiente natural e social.  Nesse sentido, toda a riqueza de valores, normas e regras estabelecidas constituem a cultura. Com o tempo se estabelece o conflito entre as pulsões humanas e sociedade, que consiste na renúncia à satisfação pulsional, em detrimento a evolução da civilização. Nesses termos, o prazer fica em segundo plano e a sociedade tende a moldar o homem aos seus padrões sociais.

 

Nisso, vivemos uma vida que, muitas vezes, é árdua para nós e nos proporciona sofrimentos, decepções e tentativas de realizar tarefas impossíveis.  Assim, como salienta Freud (1930, p.137): “ Se a civilização impõe sacrifícios tão grandes, não apenas à sexualidade do homem, mas também à sua agressividade, podemos compreender melhor porque lhe é difícil ser feliz nessa civilização”.

 

Em “Além do Princípio do Prazer”, Freud (1920) afirma a existência da pulsão de morte em todas as pessoas e descreve essa pulsão como uma tendência à repetição, que faz o indivíduo adoecer psiquicamente. É um sentimento de culpa ou agressividade por não estar vivenciando seus desejos e emoções, e sim, obedecendo regras e normas. Há um entrave devido às relações insatisfeitas e repetitivas que o indivíduo mantém com os outros e consigo próprio, pois sempre falta algo para completá-lo.

 

Nesses termos, essa insatisfação e vazio que o indivíduo sente é o sofrimento, e que provém de três fatores principais: do corpo (condenado à decadência e à dissolução, e que nem mesmo pode dispensar o sofrimento e a ansiedade como sinais de advertência), do mundo exterior (que pode se voltar contra nós com forças de destruição esmagadoras e impiedosas) e dos relacionamentos com outros homens. Também estão atrelados a três aspectos fundamentais, que sedimentam a noção de civilização: a angústia, a agressividade e o sentimento de culpa.

 

Birman (2016) enfatiza que a subjetividade humana, decorrente desses aspectos, estabelece sempre o conflito entre as regras estabelecidas e o desejo psíquico, fazendo com que o indivíduo repita situações sem elaborá-las. Nesse sentido, o preço é caro para o sujeito se submeter à cultura, pois é bem provável que silenciou desejos caros e raros da sua alma humana em prol de ser civilizado.

 

Quanto ao corpo que é nosso objeto de estudo, podemos dizer que ao nascer, ele nos define através de uma genitália feminina ou masculina, pois esse corpo é nossa primeira imagem exterior que é percebida pelo outro. “Sem o corpo, que lhe dá um rosto, o homem não existiria, a existência do homem é corporal”. (LE BRETON, 2013, p.7).

 

Ao especificar que ‘a existência do homem é corporal’, pode-se considerar que cada sociedade primitiva ou moderna na história da civilização, diante de sua visão do mundo pode definir uma concepção singular de corpo.  Na modernidade, por exemplo, o corpo se constituiu como um instrumento de observação médica e cuidados higiênicos que definiram o normal e o patológico, enquanto que na contemporaneidade há uma supervalorização do corpo, sendo ele a própria identidade do sujeito (COURTINE,2013).

 

Por outro lado, é significativo ainda na modernidade, o surgimento da psicanálise para compreender a relação entre os afetos e o corpo, num processo de relação ondese encontra o inconsciente. São fundamentais as sensações e as emoções corporais para a constituição das nossas individualidades.

 

No tocante ainda ao mal-estar contemporâneo, no que diz respeito ao corpo, sabe-se que as queixas e narrativas recaem, na maioria das vezes, sobre a imagem corporal do sujeito como adoecimento. Uma das explicações a serem dadas a esse fenômeno é o stress cotidiano, que se manifesta numa descarga neurovegetativa no organismo que o coloca como alerta diante das imensas demandas sociais e as dificuldades em concretizá-las, surgindo um mal-estar relacionado à própria impotência social e psíquica do sujeito (BIRMAN, 2012).

 

 

 

2 AS CONTRADIÇÕES DO CORPO

 

Não há uma preocupação com a história do indivíduo, com seus desejos, modo de ser ou seu pertencimento a uma classe social, pois o imaginário corporal se inscreve dentro de um padrão de adestramento na atualidade, que prega uma terapêutica de longevidade, saúde, juventude e beleza.

 

Dessa forma, o corpo se destaca do indivíduo, há uma valorização enorme sobre ele para que cumpra um papel estético e perfeito no que diz respeito às formas e músculos que o delineiam como existência, moldado por padrões de uma sociedade espetáculo[1]. É o culto ao narcisismo que exalta essa elevação ou endeusamento do corpo. Nesse sentido, o cuidado excessivo com o corpo tende a se transformar numa admiração do sujeito e dos outros, pois ele passa a ser objeto e produto social em exposição. O sujeito vale pela imagem e aparência corporal que a sociedade estabelece como padrão e valoração.

 

Entretanto, o corpo se torna contraditório pelas transformações ocorridas na sociedade atual, como a construção de novos valores, ideais imediatistas tão presentes que, de um lado, trazem melhor conforto para a família pelos avanços tecnológicos e sociais, que proporcionam um melhor cuidado com a saúde e o corpo, mas, por outro, há consequências significativas como adoecimento, sequelas sociais e o fortalecimento do individualismo, devido a esse progresso rápido e difuso. Provavelmente, são resultantes de uma sociedade economicamente desigual e competitiva. Dessa forma, não há uma preocupação atual com a história do indivíduo, seus desejos, modo de pensar ou seu pertencimento a uma classe social, pois o imaginário corporal se inscreve dentro de um padrão de adestramento que prega a terapêutica de longevidade, juventude e beleza (BIRMAN, 2012).

 

Birman (2012, p.70) acrescenta que esse prestígio concedido ao corpo hoje,  constitui-se o único bem do cidadão, pois “todos os outros desaparecem ou foram relativizados no seu valor”. O próprio autor afirma que as consequências dessa valoração ao corpo se constitui num mal-estar permanente do indivíduo, por estar incluído num contexto social que explora os cidadãos, estabelecendo mais deveres do que direitos, e cobrando um investimento alto sobre sua aparência, mediado por uma indústria de consumo e meios de comunicação.

 

Pode-se dizer que o corpo como objeto de conhecimento surgiu no final do século XIX, mas a construção do corpo contemporâneo ocorreu, segundo Schilling (2000), como uma tendência para perceber o corpo como um projeto de vida, depois da II Guerra Mundial. Ele se constituiria como uma parte da identidade do indivíduo, o chamado Body-building[2]. Dessa maneira, os cuidados e tratamentos corporais se tornaram benéficos para o prolongamento da vida e o bem-estar do indivíduo por um lado, e por outro, consequentemente, houve o aumento do consumo de produtos de beleza e o investimento maciço da mídia em corpos expostos nas revistas, na televisão ou em outdoors (CUNHA, 2014).

 

De fato, na sociedade contemporânea, as mulheres, os homens e seus corpos são visados por campanhas publicitárias. Há um investimento significativo da indústria da beleza e do fitness como consumo, que fazem com que o indivíduo tende a ceder aos modelos estabelecidos e atuais, prevalecendo como ponto fundamental a aparência física. O culto sagrado ao corpo modelado representa a saúde, juventude e beleza, como também se constitui fonte de prazer e felicidade. É um corpo capital em que os investimentos são volumosos, ancorados por uma indústria de cosméticos, fitness e suplementos que fazem com que o sujeito tente preencher o vazio da finitude

 

Essas situações de mitificação ao corpo, levaram a um ideal de magreza, especialmente, para as mulheres que são mais visadas pela moda, campanhas publicitárias ou filmes, como objeto de desejo e sedução. Essas exposições e pressões sociais sobre elas fazem com que possa ser consolidado um cotidiano feminino, relacionado aos cuidados com o corpo e a aparência para agradar a si própria e aos outros.

 

No entanto, ao compreender esse marketing de vivências corporais, principalmente feminino, através de produtos ou procedimentos de beleza faz com que a estética corporal passe a ser uma ética que se tenta traduzir, a partir da constituição desse sujeito histórico, como resultado de uma formação ideológica sobre sua estrutura psíquica. São idealizações dos padrões estabelecidos pela sociedade, para que se tenha um corpo perfeito, desta feita  muitas jovens se submetem a tudo para alcançar esse objetivo.

 

Portanto, esse corpo modelado tende a provocar um conflito entre a imagem corporal real e a ideal, pois nem todos alcançam o ideal de magreza sedimentado por essa sociedade de consumo. Nesse sentido, o corpo feminino passa a ser produtor e consumidor. É a marca da contradição do corpo que se torna mais evidente no imaginário feminino, ao lidar com a dicotomia entre o corpo bonito e saudável e o corpo doente, pois a relação entre os transtornos alimentares e a insatisfação corporal é real e significativa.

 

Diante disso, é possível considerar uma dissociação cada vez maior entre o corpo e o sujeito, ocorrendo as angústias e os vazios que escondem sentimentos não assimilados afetivamente e socialmente, causando adoecimentos.

 

 

 

3 O ADOECIMENTO DO CORPO

 

Quanto à reflexão sobre a aparência corporal e sua importância na contemporaneidade, nos leva a pensar e questionar sobre o papel que o corpo feminino ocupa na sociedade atual.  Considera-se que o papel feminino mudou com o tempo, a mulher não representa mais um dote a ser pago no contrato de um casamento medieval, nem ela desempenha mais com tanta destreza o papel de mãe e esposa delineado na modernidade, seu propósito na atualidade se concentra no corpo como ornamentação, beleza e juventude, mesmo que, muitas vezes, tenha uma dupla jornada de trabalho, como mãe e profissional.

 

Nesse sentido, o corpo começa a ser significativo na contemporaneidade, pois se constitui como uma construção social e cultural e passa a ser uma forma de expressão da feminilidade, que teve seu começo com a escuta freudiana (modernidade) para nomear e entender o mal-estar que afligia as mulheres e seus corpos que se contorciam para expressar a angústia vivida.

 

 Nos dias atuais, os conflitos psíquicos ressaltam que o homem está perdendo a alma, segundo Kristeva (1995), pois sem identidade sexual, subjetiva ou moral, constitui-se um ser sem fronteira que não vive a dor ou a frustração como culpa, e sim, como sofrimento do corpo. São as queixas somáticas e as dificuldades de relacionamento e o preenchimento do vazio interior com prazeres perversos, como a adicção de álcool, drogas, transtornos alimentares e autodestrutividade.

 

E ao falar sobre os problemas alimentares, pode-se dizer que eles não estão relacionados só a uma herança genética ou às transformações sociais, políticas e econômicas, mas também as relações afetivas e sociais que o indivíduo mantém com os outros. Nesse sentido, a psicanálise nos confirma que o estudo sobre os afetos argumenta a premissa de que o corpo não é meramente um organismo biológico, mas um espaço entre o somático e o psíquico resultante do processo das relações, nos quais se encontram as funções orgânicas e o inconsciente.

 

No que diz respeito ainda sobre a relação corpo e feminino, é possível ressaltar que a maioria das mulheres tende a brigar o tempo todo com sua imagem distorcida do corpo refletida no espelho, sempre se achando gorda e com necessidade de emagrecer, nunca se sentindo satisfeita. Essa performance feminina pode ocorrer por um tempo ou ter uma tendência a piorar, e os transtornos alimentares podem surgir, principalmente a anorexia, que se caracteriza por uma perda de peso excessiva, a qual  pode levar à desnutrição ou ao óbito, no que diz respeito ao corpo e o não comer. Compreende-se que essas jovens anoréxicas tentam “estabelecer pesos ideais muito aquém dos necessários para satisfazer os padrões mínimos de saúde, e, para alcança-los, submetem-se a rituais agressivos consigo mesmas”. (BARBOSA e SILVA, 2005, p.63).

 

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Del Priori (2000) argumenta que a história das mulheres, na atualidade, passa pela história dos seus corpos, pois enquanto as avós se preocupavam em salvar as almas, as mulheres, de hoje, querem salvar seus corpos da rejeição social e das tormentas da balança e do espelho para não tentar adoecer.

 

Portanto, essa constituição da psique feminina é representada, em sua maioria, como se algumas mulheres vivessem uma situação em que o corpo se constitui como um prolongamento de sua identidade e que tem como regra uma ornamentação com grifes de roupas, sapatos, procedimentos cirúrgicos e cosméticos, e que podem apontar para a dificuldade feminina em lidar com a feiura, as formas desproporcionais e o envelhecimento. Nesse sentido, as questões relativas à feminilidade podem ser observadas quando o corpo se transforma em consumidor.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BIRMAN, Joel (Org) Feminilidades. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2002.

 

______. O sujeito na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2012.

 

__________. Mal-estar na atualidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,2016.

 

 

 

BRUNO, Cássia A. N. Barreto (Org). Distúrbios alimentares: uma contribuição da psicanálise. Rio de Janeiro: Imago, 2012.

 

 

 

BOURDIEU. La distinction: critique sociale du jugemente. Paris: Les Éditions de Minuit, 1979.

 

 

 

.CORBIN, Alain (Org.). História do corpo. Petrópolis: Vozes, 2008. v. 2.

 

 

 

________. História do corpo. Petrópolis: Vozes, 2008.v.3

 

 

 

COURTINE, Jean Jacques. Decifrar o corpo. Petrópolis:Vozes, 2013.

 

 

 

CUNHA, Maria João. Corpo e imagem na sociedade de consumo. Lisboa: Clássica ,2014.

 

 

 

DEL PRIORI, Mary. Histórias e conversas de mulheres. São Paulo: Planeta, 2013.

 

 

 

________________ Corpo a corpo com a mulher: pequena história das transformações do corpo feminino no Brasil. São Paulo: SENAC, 2000.

 

 

 

FREUD, Sigmund. Estudos sobre a histeria. In: Obras completas1985, v. 2.

 

________. Novas conferências introdutórias sobre a psicanálise: conferência XXXII – Feminilidade. In: Obras completas,1932. v. 22.

 

 

 

________. Três Ensaios sobre a Sexualidade. In: Obras completas, 1905. v. 7.

 

 

 

______. Mal-estar na civilização. Disponível em: <http://cei1011.files.wordpress.com/2010/04/freud o mal-estar na civilizacao.pdf >. Acesso em: 23 jun. 2013.

 

SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes insaciáveis:anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.

 

SOLER, Colette. O que Lacan dizia das mulheres. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

 

 

 



[1] Sociedade espetáculo- Os registros do olhar, da visibilidade, da cena e da exibição se destacam na configuração de novas modalidades de sociabilidade. G.Debord

[2]Body-building (CUNHA, 2014)- Palavra inglesa que significa corpo em construção ou aperfeiçoamento.

 


Por: Silvana Maria de Barros Santos, SPR e NPM
Em: 05 de Dezembro de 2018



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